“Removeu os altares idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os
postes sagrados. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia feito, pois
até aquela época os israelitas lhe queimavam incenso. Era chamada Neustã.” –
2Reis 18:4
Deus
gosta de renovações e mudanças! Ele gosta das mudanças e as estimula em nós!
Por isso, nós, que somos seus servos, não podemos ser avessos às
transformações, inovações, mudanças e renovações que Ele nos propõe.
Entenda: Deus não muda!
Ele continua sendo o mesmo hoje e sempre. Jesus sempre será o Filho de Deus
Salvador hoje e sempre. E quem afirma isso é a Palavra: “Jesus Cristo é o
mesmo, ontem, hoje e para sempre.” (Hebreus 13:8) Deus não será diferente daqui
um, dez ou cem anos! Mas, ainda que Ele seja o mesmo e mantenha-se fiel ao seu
próprio Ser, Ele tem autoridade para efetuar suas obras de um jeito diferente,
desde que isso não negue quem Ele é.
E, tão certo quanto o
fato de que Ele não muda, é que a sua obra é sempre nova, viçosa. “Os métodos e
caminhos de Deus são sempre renovados, imprevisivelmente novos.” (p.221)
Não é à toa que toda a
Bíblia fala a respeito do novo. O Antigo Testamento fala sobre o ‘novo’ cântico
(Salmo 96:1), sobre um ‘novo’ coração (Ezequiel 11:19), sobre um ‘novo’ espírito
(Ezequiel 18:31), sobre a ‘nova’ aliança (Jeremias 31:31). Já no Novo
Testamento, somos chamados de ‘novas’ criaturas (Gálatas 6:15); todas as coisas
se fizeram ‘novas’ (2Coríntios 5:17); recebemos um ‘novo’ nascimento (João 3:3);
vivemos de acordo com o ‘novo’ mandamento (João 13:34) e segundo o ‘novo’ homem
(Efésios 2:15); e, finalmente, esperamos ‘novos’ céus e ‘nova’ terra (2 Pedro
3:13). Deus é um Deus de novidades, renovações e mudanças!
Por isso, “preciso
advertí-lo, se você gosta que as coisas permaneçam sempre do mesmo jeito, de
que vai sentir-se terrivelmente constrangido no céu. Tudo será novo. Deus é
Deus de coisas novas, de mudanças.” (p.221)
Mas isso não é tudo: o
apóstolo Paulo diz que devemos ser imitadores de Deus (Efésios 5:1). Parece
óbvio, mas se devemos ser imitadores de Deus, será que não deveríamos copiá-Lo?
“Visto que Deus é Deus de renovação e mudança, assim deveríamos ser também.”(p.
222)
Se, como filhos amados,
precisamos imitar Deus, precisamos permanecer inovadores, abertos e desejosos
de mudanças.
Mas, muitas vezes, o
que observamos é que, a cada nova geração, o tradicionalismo torna-se ainda
mais radical e rígido do que o período anterior. Encontramos uma tendência
ainda maior de se apegar ao tradicionalismo com mais intensidade. E isso não é
bom!
Veja um grande exemplo:
Neustã! Este foi o nome dado a serpente de bronze que, por mandato de Deus,
Moisés construiu para curar aqueles homens que, por causa de sua rebeldia,
foram picados por serpentes no deserto, na fuga do Egito. Você acredita que os
israelitas arrastaram aquele objeto no deserto, entraram na terra de Canaã
(Terra Prometida) e, mesmo depois de várias gerações, ainda adoravam
(‘idolatravam’) aquela imagem? A passagem do início desta meditação nos conta
isso.“ Lá estavam eles, até agora pendurados àquela velha serpente de bronze
que haviam arrastado durante anos.” (p.223)
Mas o que era aquela
serpente de bronze? O nome Neustã, em hebraico, quer dizer “uma peça de
bronze”. O povo deveria ter jogado aquilo fora! Há muito tempo! Porém, ao
contrário disso, estavam adorando-a.
Por isso, se desejamos
imitar Deus, como nos aconselha o apóstolo Paulo, precisamos nos livrar das
‘Neustãs’ de nossa vida! Lixo para Neustã! E todos aqueles que querem viver
acima da mediocridade, precisam obrigatoriamente serem verdadeiros padrões de
inovação, transformação e mudanças!
Que Deus
nos abençoe!
Pr. Thiago
Mattos.
*Baseado em
SWINDOLL, Charles R. “Como viver acima da mediocridade: Levando a sério o seu
compromisso com a excelência. São Paulo:Editora Vida, 2009.”