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sexta-feira, 29 de abril de 2011

A VIDA NO ESPÍRITO - PARTE 1

"Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito" - Gálatas 5:25

            Alguns crentes tem bastante dificuldade para compreenderem a ação do Espírito Santo em nós. Tanto que alguns chegam, de forma irônica, a pedir a exclusão do Espírito da Trindade. Ainda que isto seja uma piada, demonstra a falta de conhecimento e de experiência na vida no Espírito.
            Sendo Deus, o Espírito Santo não se limita ao nosso entendimento, por isso, muitas vezes, é bastante difícil elaborar conceitos e refletir a respeito da 3ª Pessoa da Trindade. Porém, aquilo que Deus nos revelou através da Sua Palavra pode nos levar a um conhecimento maior da vida no Espírito e, assim, também podermos provar mais da ação dEle em nossas vidas.
            Infelizmente, muitos pastores e teólogos enfatizam apenas a Regeneração (assunto do próximo artigo) como a maior ação do Espírito no crente, ignorando que, uma vez regenerado, o crente continua a viver, servir e provar do Espírito Santo em suas vidas. E isto deve acontecer diariamente. Não é algo para ser vivido apenas em tempos 'espirituais', como no culto ou na reunião de oração.
            Todos precisam provar e viver no Espírito. Os crentes, todos os dias, precisam trabalhar, estudar, se relacionar com outras pessoas, fazer compras, andando no Espírito. Ninguém pode viver de acordo com a vontade de Deus se não andar no Espírito.
            "O Espírito Santo não somente tem uma personalidade que Lhe é própria, mas também tem um método peculiar de trabalho..."* Se o Espírito é uma pessoa da trindade, precisamos nos relacionar com a 3ª Pessoa da Trindade.
            Assim como, normalmente, nos relacionamos com as Pessoas de Deus Pai e de Cristo (Deus Filho), precisamos nos relacionar com a Pessoa do Espírito Santo também e, através deste relacionamento, andar mais próximos do Deus Trino.

Naquele que prometeu uma vida abundante,
Pr. Thiago Mattos.
* BERKHOF, Louis. "Teologia Sistemática". Editora Cultura Cristã: São Paulo (2001). Página 392.

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